Assembleia Mundial da Saúde apela à saúde em caso de conflito
O Ministro da Saúde da Suíça, Alain Berset, abriu a 75ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS) em Genebra com um apelo para que o acesso à saúde seja garantido em conflitos, à medida que a guerra na Ucrânia se desenrola.
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FDHA/Keystone-SDA/SWI/ilj
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Swiss open World Health Assembly with conflict healthcare plea
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A AMS é o principal órgão decisório da principal agência de saúde global do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela começou sua reunião, a primeira no local em três anos, no domingo à tarde.
Em seu discurso, Berset disse que a assembleia estava sendo realizada sob “circunstâncias excepcionais”. Há uma guerra na Europa, disse o ministro, referindo-se à guerra na Ucrânia, mas não a nomeando-a. Ele prosseguiu denunciando os “atos inaceitáveis” contra civis, em violação ao direito humanitário internacional.
Saúde: “nunca seja um alvo”.
“A Suíça, como guardiã das Convenções de Genebra, está profundamente comprometida com o direito humanitário internacional. Esta lei estabelece regras para proteger o acesso à saúde em conflitos armados. Esta é uma tarefa essencial, que deve garantir a proteção dos feridos, dos doentes, do pessoal médico e de suas unidades e meios de transporte. A saúde nunca deve ser um alvo”, disse Berset de acordo com o texto de seu discurso visto pela SWI swissinfo.ch.
Por esta razão, o ministro apelou a todos os Estados membros e partes em conflito para que honrem estas regras e apoiem programas de prevenção e cessação de ataques aos serviços de saúde.
As consequências da guerra sobre o sistema de saúde local da Ucrânia serão um dos principais tópicos da reunião dos 194 membros da OMS, que está sendo realizada sob o lema “saúde pela paz, paz pela saúde”.
Multilateralismo, Covid, reformas
O ministro também destacou a importância de uma OMS forte e do multilateralismo, dizendo que o acesso à saúde deve ser melhorado para todos e criar as condições prévias para a paz.
Outros tópicos na reunião, que vai até 28 de maio, incluem a pandemia da Covid-19 e as reformas da OMS. Ambos foram mencionados por Berset em seu discurso – destacando a necessidade de solidariedade internacional em primeira instância, e a importância das reformas na segunda.
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