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Vice-presidente argentina recebe vacina Sputnik V contra a covid-19

Cristina Kirchner recebe vacina da Sputnik V contra a covid-19 no Hospital Presidente Peron em Avellaneda, Buenos Aires afp_tickers

A vice-presidente argentina Cristina Kirchner recebeu a vacina russa Sputnik V contra a covid-19 neste domingo (24), três dias depois que o presidente Alberto Fernández aplicou a primeira dose, ela mesma anunciou em seu Twitter.

“No Hospital Presidente Perón de Avellaneda (arredores de Buenos Aires), nos vacinando com a Sputnik V. Com isso, não estou apenas cuidando de mim, mas também dos outros. Obrigado ao pessoal de saúde pelo enorme esforço que estão tendo nesta pandemia”, escreveu Kirchner, de 67 anos, na rede social.

A vice-presidente também postou fotos do momento em que foi vacinada e do certificado que recebeu.

Fernández e Kirchner estão entre os primeiros líderes mundiais a aplicar a vacina Sputnik V, da qual a Argentina recebeu 600 mil doses desde dezembro e espera obter mais 19,4 milhões de doses.

Fora da Rússia, a Argentina é o maior país que iniciou a vacinação com a Sputnik, que esta semana foi aprovada pelo órgão regulador local para sua aplicação em pessoas com mais de 60 anos.

Numa primeira fase, a vacina laboratorial Gamaleya foi aplicada em profissionais de saúde com menos de 60 anos.

Com 44 milhões de habitantes, a Argentina acumula mais de 1,8 milhão de casos e ultrapassa as 46.000 mortes pela covid-19.

O país sul-americano tem acordos para fornecimento da vacina AstraZeneca/Oxford, embora ainda não tenha recebido, e com o mecanismo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS). Também negocia a chegada do imunizante fabricado pela Pfizer/BioNTech.

A Sputnik V foi aprovada na Rússia em agosto passado, gerando críticas internacionais sobre um anúncio considerado antecipado, antes dos testes de Fase 3 e da publicação dos resultados científicos.

De acordo com o fundo soberano russo que patrocina a vacina, a Sputnik V já está autorizada em Belarus, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, territórios palestinos, Venezuela, Paraguai e Turcomenistão.

Sua aprovação também foi solicitada perante a Agência Europeia de Medicamentos, que deve dar uma resposta em fevereiro.

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