As informações indicam que o canídeo tinha uma pelagem de cor mais clara do que um lobo, disse na sexta-feira o Departamento de Caça e Pesca do Cantão dos Grisões. O resultado da análise genética para confirmar se se tratava de um híbrido é esperado em maio.
Sua presença foi marcada pela primeira vez em dezembro passado perto de Domodossola, na Itália, de onde se acredita ter migrado para o cantão do sul da Suíça, no Ticino, e depois chegou até o Vale do Reno, nos Grisões. A idade do animal ainda não foi confirmada. Uma amostra de DNA do animal foi enviada para o laboratório de biologia da conservação da Universidade de Lausanne para análise.
De acordo com a Lei Federal de Caça, os animais híbridos devem ser abatidos pelas autoridades cantonais se houver motivos razoáveis para suspeitas. O abate do animal nos Grisões foi realizado de acordo com o Departamento Federal do Meio Ambiente.
Nenhum problema de híbridos ainda
Por razões de proteção das espécies, é importante que os animais híbridos sejam mortos para que não possam se reproduzir, apontou o Departamento de Caça e Pesca do Cantão dos Grisões. Caso contrário, isto poderia ter consequências negativas a longo prazo para as populações de lobos.
Em 2019, um estudo encomendado pelo D epartamento Federal do Meio Ambiente confirmou que as populações de lobos na Suíça não mostram sinais de hibridização com cães. Entretanto, este não é o caso em alguns países vizinhos, notadamente na Itália, onde a hibridação é devida à presença de matilhas de cães vadios.
Até o momento, não há provas da existência de híbridos de cães-lobos na Suíça. Um animal suspeito de ser um cão híbrido cachorro-lobo foi morto no final de janeiro no Valais. Entretanto, a análise de DNA mostrou que se tratava de um lobo geneticamente puro.
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