Defesa do consumidor pede mais proteção para os depósitos bancários
A garantia dos depósitos bancários é insuficiente e deve ser reforçada após a falência do Credit Suisse, diz a Fundação Suíça de Proteção ao Consumidor.
No mês passado, o governo interveio para evitar a falência do Credit Suisse, forçando uma venda ao rival UBS.
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Poupanças de até CHF100.000 ($110.000) estão atualmente protegidas por uma garantia no caso de insolvência de um banco suíço.
O sistema de garantia é respaldado por um fundo de CHF8 bilhões financiado pelos bancos, que entra em jogo se os depósitos não puderem ser cobertos pelo banco falido. Esse fundo cobre 1,6% de todos os depósitos garantidos na Suíça.
Sara Stalder, chefe da defesa do consumidor suíço, reclamou que isto é insuficiente.
“Se quisermos passar sem medidas de apoio governamental em futuras crises bancárias, os próprios bancos devem assegurar a estabilidade”, disse ela na segunda-feira.
Isto significa forçar os bancos a pagar mais para o fundo Esisuisse.
“1,6% não é de forma alguma suficiente para a proteção confiável da poupança”, disse ela, sem oferecer um valor alternativo.
O órgão de defesa do consumidor havia anteriormente solicitado às autoridades que melhorassem a lei “grande demais para falir” e cancelassem os bônus do Credit Suisse.
O governo disse ao Credit Suisse para congelar ou cortar os bônus dos funcionários de alto escalão.
Ambas as câmaras parlamentares estão realizando uma sessão especial esta semana para examinar os eventos que levaram à crise bancária e para debater medidas futuras para o centro financeiro.
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