Trump soma à lista negra de sanções dos EUA intermediária de remessas em Cuba
O governo de Donald Trump somou nesta quarta-feira (3) à lista de entidades sancionadas pelos Estados Unidos a empresa cubana Fincimex, a instituição financeira que administra as remessas que entram na ilha.
O Departamento de Estado informou que incluirá na lista de sancionados sete subentidades que pertencem ao Exército cubano: a empresa financeira Fincimex, três hotéis, dois centros de mergulho e um parque marinho para turistas.
“A inclusão da instituição financeira Fincimex à lista de restrições vai ajudar a enfrentar as tentativas do regime de controlar as divisas duras que pertencem ao povo cubano”, informou o Departamento de Estado.
O governo Trump reverteu a abertura à recomposição das relações com Cuba, promovida por seu antecessor, Barack Obama, endurecendo o bloqueio que vigora desde 1962, com argumentos de violações aos direitos humanos de cubanos e apoio ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
No âmbito destas sanções, restringiu o envio de remessas a Cuba, ao proibi-las para familiares de funcionários públicos cubanos e membros do Partido Comunista, e limitá-las a mil dólares por trimestre por pessoa nos demais casos.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, manifestou-se no Twitter, dizendo que é “vergonhoso e criminoso recrudescer o bloqueio” durante a pandemia de COVID-19, que representou um duro golpe para a economia da ilha, muito dependente do turismo.