
Estresse envia enzimas prejudiciais ao cérebro

Em caso de estresse, as células imunológicas canalizam enzimas prejudiciais para o cérebro, onde elas influenciam determinados neurônios, revela um estudo realizado em Zurique. Em ratos, isso leva a mudanças de comportamento: eles se fecham em si mesmos e evitam o contato social.
Essa ligação recém-descoberta entre corpo e mente em doenças mentais relacionadas ao estresse pode levar a novos tratamentos para a depressão, de acordo com um comunicado à imprensa da Universidade de Zurique (UZH).
No estudo, publicado na quarta-feira na revista especializada Nature, a equipe de pesquisa liderada pela UZH mostrou que os níveis da enzima MMP8 aumentaram no sangue de ratos estressados.
“Observamos a mesma mudança em pacientes que sofrem de depressão”, disse Flurin Cathomas, primeiro autor do estudo, de acordo com o comunicado de imprensa do UZH. Em sua opinião, isso mostra que os resultados também são relevantes para os seres humanos.
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Em camundongos, os pesquisadores também descobriram que, em caso de estresse, mais monócitos migravam para o cérebro – em particular para a região do centro de recompensa. Os monócitos pertencem ao grupo de células brancas do sangue e fazem parte do sistema imunológico inato. Eles produzem a enzima MMP8.
Os camundongos em questão se comportaram da mesma forma que as pessoas deprimidas. Os cientistas demonstraram em seu estudo que a enzima era de fato responsável pela mudança de comportamento ao suprimir o gene MMP8 em determinados camundongos. Esses ratos não mudaram seu comportamento apesar do estresse.
Como parte de seus estudos em humanos, os pesquisadores agora querem obter mais conhecimento sobre a interação entre o cérebro, o sistema imunológico e a psique. Mas ainda são necessários muitos outros estudos antes que esses resultados possam ser aplicados na prática clínica, concluiu a UZH.
Traduzido por Deepl/Fernando Hirschy
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