Há 30 anos o fotógrafo suíço Manuel Bauer começou a seguir a diáspora tibetana com uma reportagem em Dharamsala, na Índia. O destino do povo tibetano tornou-se então o tema principal de sua carreira.
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Como editor de fotos, sou responsável pelo uso editorial da fotografia na SWI swissinfo.ch e por nossas colaborações com fotógrafos. Quando surge a oportunidade, pego uma câmera e acompanho um dos nossos jornalistas.
Me formei como fotógrafo em Zurique e comecei a trabalhar como jornalista em 1989. Fui fundador da agência de fotógrafos suíça Lookat Photos em 1990. Ganhei duas vezes o World Press Award. Também ganhei várias bolsas nacionais. Meu trabalho já foi amplamente exibido e está representado em várias coleções.
O fotógrafo Manuel Bauer nos recebe em seu ateliê no bairro industrial de Winterthur, perto de Zurique. Faz muitos anos que é o lugar de trabalho e de retiro de Manuel Bauer, repleto de ampliadores de fotografias, caixas, livros e imagens de suas exposições.
Nos chama a atenção uma foto em branco e preto de Yangdol, uma menina de seis anos de idade no momento de voar sobre o Himalaia; e ao lado, os retratos do líder espiritual tibetano, o Dalai Lama. A foto mais recente é a de sua última visita à Suíça em abril de 2013, onde está a maior comunidade tibetana no exílio. Esse grupo se considera também como o mais ativo politicamente e o mais integrado socialmente.
Bauer acredita na força da fotografia como meio de transmissão de realidades como a situação dos refugiados tibetanos ante a repressão da China, que invadiu o Tibete em 1950. Bauer também tem sido o retratista do Dalai Lama.
Na Suíça, falta moradia e os aluguéis disparam. A imigração cresce, mas a construção não acompanha. Gentrificação avança e a crise habitacional se agrava. Acontece o mesmo onde você vive?
O colapso de uma geleira nos Alpes Suíços provocou um deslizamento de terra que soterrou parte do vilarejo de Blatten. Graças ao alerta dos cientistas, todos foram evacuados a tempo. Já viveu algo assim? Conte no formulário!
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